quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Contagem regressiva!
Talvez este seja o texto mais íntimo que já postei aqui - com certeza é. Eu passei a minha vida inteira (desde os sete anos) tentando realizar um sonho, que no início não era meu, mas fui me apropriando dele com o passar do tempo... Muitas pessoas que me amam sonharam junto comigo, e agora estão realizadas com a nossa conquista - porque niguém consegue chegar a lugar algum sem amigos, família, enfim, sem afeto. Muitas pessoas julgam, debocham, humilham pessoas obesas, como era o meu caso. A pior parte de tudo isso é lidar com o preconceito e com a ignorância, porque a grande maioria das pessoas não sabem que obesidade é uma doença, assim como anorexia, bulimia, pânico, etc. O ato de comer demais está diretamente relacionado à afetividade, ou à ausência dela, é uma forma de suprir o carinho que não foi dado - simples. Quem nunca comeu uma barra de chocolates quando estava triste? O problema é que o gordo come sempre, porque sempre falta alguma coisa, e muitas vezes ao menos sabe o que é. Não é uma questão de estética apenas, mas obviamente tem relação com a imagem, a autoimagem, principalmente, porque enquanto nós não decidimos, nada muda realmente, por mais que todos deem apoio - a mudança é de dentro pra fora, e isso é indiscutível. Seria muito mais fácil lidar com essa doença se não houvesse um estigma tão pesado ligado a ela. Outra questão que sempe me incomodou é que ninguém entende que é um fator genético - eu posso comer o mesmo que você, vou engordar, você não... Só um gordo sabe o quanto é difícil controlar o desejo, e só um gordo consegue, porque precisa muito. Felizmente eu estou falando como uma pessoa que foi obesa, não é mais, e gostaria que todos os gordos chegassem a esse lugar, porque ninguém consegue aproveitar totalmente a vida com 20, 30, 40, 80, 100 quilos acima do "padrão" - por mais feliz que eu fosse antes, hoje sou infinitamente mais, tudo muda, e a maior mudança é interior, podem ter certeza. Em poucas horas eu farei uma cirurgia com a qual sonhei durante anos, será um prêmio pelo meu esforço, mas o prêmio maior é esse sorriso tão sincero estampado no meu rosto todos os dias. Os problemas não desaparecem, podem até aumentar, mas a autoestima é tão maior que eles, que tudo passa muito rápido... Vim aqui hoje pra contar que estou feliz, sou feliz, e serei sempre - porque eu me amo muito e amo todas as pessoas que estiveram e estão do meu lado há tantos anos, amo viver e aproveitar cada minuto que a vida me proporciona. Quero agradecer também a todos os meus amigos e a minha família, que foram e são importantíssimos nessa minha nova fase, que veio pra ficar. Eu nunca mais deixarei de sorrir, porque vocês merecem o meu sorriso todos os dias, ok? Amo todos vocês!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Ingenuidade minha, sempre essa minha ingenuidade... Ela sempre me faz pensar que terei uma resposta, ao menos um não - simples! Mas ela nunca vem, é estranho como as pessoas possuem o dom da "desconsideração". Pôxa, eu sei que sou legal, e aí recebo nada em troca disso - nada não, porque nada não doeria, não faria eu me sentir assim, tão sem chão. Nada seria se não tivesse existido antes, mas não é o caso, muitas coisas aconteceram. Infelizmente terei que agir assim também, como se nada houvesse, como se nenhuma palavra de carinho tivesse existido, como se o sentimento daquela foto fosse apenas uma "ilusão de ótica". Só não vou conseguir entender o porquê de tantas palavras soltas num discurso desconexo de atitudes. Eu vou sentir por um tempo, porque - ainda bem - meu coração está mais vivo do que nunca, mas passa, sempre passa, arrepender-se é para sempre!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
Sei lá!
Todo final de domingo é isso, vai crescendo um vazio, um aperto no coração, uma dor na alma... Tenho a sensação de que falta alguma coisa, e ao mesmo tempo está tudo bem - está tudo onde deveria estar... Eu sinto falta de uma euforia que nem sei se existia, ou se era só pra disfarçar essa angústia. Eu não sei o que sinto, e se sinto - na verdade eu não sei se quero isso, ou se é só uma vontade imensa de querer. Talvez seja um pouco de cada, eu só queria que fosse real. Estou cansada de mentiras, principalmente das minhas...
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Um pouco de realidade
Bem que eu queria não passar por isso, não ter que me reerguer, recomeçar e dar o primeiro passo para os próximos - mas há momentos na vida em que não temos escolha, simplesmente acontece, parece que o mundo desaba, e ficamos lá, meio inertes, por segundos, minutos - ou dias... Tenho demorado poudo pra voltar ao "normal", e isso é realmente uma novidade pra mim. Eu queria que tudo desse certo, que as pessoas agissem como eu, que fossem francas como eu sou - e às vezes é possível. A parte ruim é que nem sempre a sinceridade está ligada àquilo que gostaríamos de ouvir.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Velocidade
Meu ritmo é mais acelerado, não adianta, eu sempre quero antes, desejo agora e não daqui a pouco, eu sempre estarei lá quando você chegar - ou estarei mais além, provavelmente... Eu posso esperar, mas a vontade é grande, e eu não quero parar, cansei de só procurar, e quando encontrar... Vou aprender a ficar, e ainda querer, quando você quiser...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Sonho guardado
Parecia tão difícil, tão distante, tão utópico - era só o medo me impedindo de agir. Agora dei o primeiro passo, não tem volta, falta apenas encontrar um modo de seguir o ritmo, não olhar pra trás, não deixar voltar o medo, não deixar de realizar... falta apenas um detalhe - um grande detalhe, mas não maior do que meu desejo - minha vontade é tanta, que até coragem eu tenho de arriscar - agora eu vou, não tem jeito, ganhei as asas, preciso aprender a voar...
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Ando com um aperto no peito, um embrulho no estômago, uma saudade desgraçada de alguma coisa que eu não conheço ainda, uma vontade diferente de sair daqui - sair pra sempre - ando confusa, triste e, por que não (?)... sozinha. Sempre gostei disso, mas esse sozinho não está combinando, era pra ter mais alguém aqui - esse vazio me arrebenta, quase mata...
domingo, 1 de novembro de 2009
Clik!
Ok, eu fiquei inerte por um bocado de tempo, um vegetal era até mais interessante às vezes - frase complicada de escrever - mas voltei ao mundo, voltei à loucura, voltei a mim, e um mim bem diferente. Eu já nem lembro como foi ontem, e isso é um alívio, pois daqui pra frente eu quero tudo colorido, animado e querido - quero todas as cores em todos os dias e em todas as noites - quero e vou atrás, ficar aqui não dá mais, eu tenho um sonho que é incomparavelmente mais...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Duelos 3
A razão bem que tentou, argumentou dias, noites, mas o coração não deixou. Era quase desilusão, mas a esperança se apresentou - agora vem outra história, quiçá um pouco de glória...
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Duelos 2
... e não adianta, por mais massacrado, machucado, judiado que seja, o coração está sempre ali, pronto para o próximo tombo - às vezes a altura diminui, mas é sempre ele que fica lá, jogado. A razão, nessas horas, é perversa - com um sorrisinho sínico, debochado, solta um saboroso "eu bem que avisei!". Não é a pior coisa que se pode ouvir? O coração, para se defender, pergunta à razão quantas vezes ela foi feliz, quantas vezes sentiu-se amada, quantas vezes voou - a razão, sem derramar uma lágrima sequer, cala-se, pois sabe que a ausência de sentimentos é o pior castigo - e ela o recebe todos os dias.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Duelos
Andando distraído, ele tropeça e quase perde o equilíbrio – eu disse “quase”. O coração é mesmo um tolo, sempre se abala, não importa o “tamanho” da questão. Desta vez ele tropeçou na razão, sua inimiga nº 1 – é impressionante como um duelo entre os dois pode durar horas, dias, anos... Ambos possuem argumentos praticamente incontestáveis, mas um sabe bem qual é o “ponto fraco” do outro. O coração não sabe dizer não – a não ser para a razão.... (continua)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Alçando voos...
Sinto que posso voar - alguém já sentiu isso? Assusta um pouco, dá um friozinho na barriga, mas parece tentador, tenho a nítida sensação de que vou decolar... Não importa quando/aonde irei pousar - a diversão é experimentar!
domingo, 25 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Que pena...
Que pena...
E fui eu que permiti, foi como me trair / De repente um sentimento que eu nem sabia mais existir / Parece sonho agora, e minha vontade é resistir...
Que pena...
Foi como despertar mais uma vez - e novamente me cobrir... Eu não quero sentir - vou voltar a dormir...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Mais uma mudança...
Eu vivo “fuçando” aqui dentro, procurando um lugar só meu, um desejo que me impulsione pro longe – um longe mais perto de mim...
Tenho acordado confusa, e o dia todo costuma ser assim – no final, eu já me acostumei...
Tenho sentido medo de ficar aqui pra sempre, de não chegar ao meu encontro – de chorar outra vez...
Tenho pensado em sonhos, desejos, vontades, saudades, prazeres ...
Sei que não estou parada, mas eu quero andar mais depressa, quero alcançar – está tão diferente o meu olhar...
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
TPM de setembro
De repente aquele aperto voltou ao peito, fazia tanto tempo - eu nem lembrava que era vento...
Senti vontade de chorar, e ao mesmo tempo de gritar - mandar embora esse pesar...
Já era tarde pra voltar, eu nem sabia acreditar - minha saudade era de amar...
Tudo meio embrulhado, um desejo meio de lado - e eu nem sei se teria voltado...
Minha vontade é um buraco no infinito - um não-lugar que eu vou criar!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Mas é...
Não fosse essa ânsia, essa vontade de me fazer entender, eu desistiria
Não fosse esse laço, é mais forte que meu desejo, meu afeto eu desmancharia
Não fosse essa lágrima, voltando aos meus olhos, apenas raiva eu sentiria
Não fosse parte de mim, eu abandonaria
Não fosse tão presente, despedir-me-ia
Não fosse essa mágoa, que insiste em me calar, eu simplesmente falaria
Não fossem essas palavras - engasgadas, rasuradas, amarguradas - eu esqueceria
Não fosse meu sangue, o último gole eu recusaria
Não fosse o coração, a razão eu usaria
Não fosse esse sorriso ausente, fatalmente eu sonharia
Mais uma vez, um milhão de vezes, e a esperança nunca se perderia
Não fosse essa dor, ora já tão distante de mim, eu certamente sorriria
Não fosse estar tão perto do que me é mais distante, a esse amor eu renunciaria
Não fosse tão vital, todo sentimento destruiria
E se não fosse capaz, ao menos esconderia...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Ontem à noite, tive um gole de paixão
Mais uma vez, foi apenas um gole
Bebido com a mais extrema devoção, quase em desespero
Nem lembro quando foi a última vez...
Ontem à noite, voltei ao meu lugar
E nada poderia ser mais belo
Que aquele gole, talvez o primeiro...
O princípio de tantos outros
De uma vida que eu pensava inacabada
Procuro a gota mais profunda de meu último/primeiro gole
Olho o espelho e não estou lá
Tenho medo de não ser o que pensei
E me aproximo cada vez mais
De um reflexo que desconheço
Aliás, reconheço o sorriso
Mas onde estarão as mágoas, o choro, a solidão?
Olho no espelho e vejo apenas sombras
De um alguém que já não sinto mais...
Uma gota apenas
E já penso em mais
Ontem à noite bebi um gole do meu sangue
E já não gosto mais
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Família!
O que faz uma família? Alguém pode realmente responder? Todos os conflitos, todas as mágoas, todas as dores, os mal-resolvidos, os silêncios mais dolorosos, os sorrisos quase "de graça", os carinhos mais desejados, os traumas mais profundos, os amores mais amados, as saudades mais profundas, os medos mais presentes, os sonhos... os mais diversos, esmaecendo-se ao longo dos anos...
Família parece praga às vezes, principalmente quando não se pode negar o quanto precisamos dela, ou de uma parte apenas... Toda família é doida, toda família é problemática, toda família briga, toda família pensa que outra família poderia ser melhor... E no final toda família é igual, a mesma monotonia, as mesmas frustrações, desilusões... Ninguém é perfeito, temos que entender... algumas pessoas têm medo de sentir, de amar, de deixar cair a barreira que levaram tantos anos pra construir - eu também tenho - e me obriguei a construir. Por acaso alguém aí já pensou nisso? É fácil querer ser compreendido, mas você realmente já tentou entender o que faz do outro, o OUTRO?
Não lembro o nome do psiquiatra que disse isso, alguns devem saber... essa frase pode ser um consolo, ou uma tortura: "Tudo aquilo que temos dentro, tivemos fora algum dia"
domingo, 4 de janeiro de 2009
Engolindo nós
Jamais irá mudar, por mais que eu me transforme, nunca será o suficiente. Ninguém está realmente disposto a fazer isso melhorar, por mais que eu me esforce, não consigo parar de questionar. Eu gostaria de não sentir, de não chorar, de não amar, mas por mais que eu sufoque, esse grito nunca desaparecerá!
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