sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Duelos 3

A razão bem que tentou, argumentou dias, noites, mas o coração não deixou. Era quase desilusão, mas a esperança se apresentou - agora vem outra história, quiçá um pouco de glória...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Duelos 2

... e não adianta, por mais massacrado, machucado, judiado que seja, o coração está sempre ali, pronto para o próximo tombo - às vezes a altura diminui, mas é sempre ele que fica lá, jogado. A razão, nessas horas, é perversa - com um sorrisinho sínico, debochado, solta um saboroso "eu bem que avisei!". Não é a pior coisa que se pode ouvir? O coração, para se defender, pergunta à razão quantas vezes ela foi feliz, quantas vezes sentiu-se amada, quantas vezes voou - a razão, sem derramar uma lágrima sequer, cala-se, pois sabe que a ausência de sentimentos é o pior castigo - e ela o recebe todos os dias.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Duelos

Andando distraído, ele tropeça e quase perde o equilíbrio – eu disse “quase”. O coração é mesmo um tolo, sempre se abala, não importa o “tamanho” da questão. Desta vez ele tropeçou na razão, sua inimiga nº 1 – é impressionante como um duelo entre os dois pode durar horas, dias, anos... Ambos possuem argumentos praticamente incontestáveis, mas um sabe bem qual é o “ponto fraco” do outro. O coração não sabe dizer não – a não ser para a razão.... (continua)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Alçando voos...

Sinto que posso voar - alguém já sentiu isso? Assusta um pouco, dá um friozinho na barriga, mas parece tentador, tenho a nítida sensação de que vou decolar... Não importa quando/aonde irei pousar - a diversão é experimentar!

domingo, 25 de outubro de 2009

Tempo

Acordei com gosto de ontem, mas com uma vontade enorme de que fosse hoje...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

É verdade, estou com medo, e dessa vez é real, nada de paranóia, o perigo é iminente - e eu nem sei qual deles é meu inimigo - não posso ter certeza de contra quem devo lutar, e se devo - ou é melhor ficar aqui.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Que pena...

Que pena... E fui eu que permiti, foi como me trair / De repente um sentimento que eu nem sabia mais existir / Parece sonho agora, e minha vontade é resistir... Que pena... Foi como despertar mais uma vez - e novamente me cobrir... Eu não quero sentir - vou voltar a dormir...