domingo, 14 de março de 2010
Procuro por mim, a forma mais crua de um paradoxo /
Nua estou a cantarolar minhas angústias /
fecha essa porta, não está na hora /
janela de sonhos - espera /
A cratera secreta expande-se em meus passos /
toc toc toc, quem era? /
Calafrio constante, uma cor oscilante /
entre o claro/escuro da minha paixão - severa! /
Nada além de um imperfeito mecanismo de defesa:
guarda-chuva /
Enquanto o real for meu imaginário,
desejos pirilampos roubam minha concentração /
Em retas-curvas, me esqueço /
Entre suspiros, de um salgado leeento... /
o furto de meu coração /
Devaneios: esses são todos meus...
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