sábado, 28 de junho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
É tão bom perceber que não foi tudo em vão, que as coisas podem dar certo, que já passei do meio da escada, agora faltam apenas alguns degraus, eu não preciso começar do zero, preciso apenas me concentrar e ficar atenta aos detalhes, foi um sorriso que me fez perceber tudo isso, um simples sorriso, agora ele não sai daqui...
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Fiquei surpresa com o sorriso de volta em meu rosto, pareceu-me tão sincero, espontaneamente aberto, assim, bem aberto... ele veio acompanhado daquela sensação de alívio, quando arrancaram a dor? Não me avisaram, pensei que ela fosse permanecer aqui, colada... era uma dor tão fechada, nem se despediu, sempre tão calada... Eu não percebi que estava de volta, feliz! Eu não posso me culpar, já senti culpas demais, quero desejar, sonhar, quem sabe (en)cantar! Quero descobrir-me melhor do que pensava, mais leve, sem a inquietude que me acompanhava... quero ter coragem, sempre que o vazio me atormentar...
sexta-feira, 13 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Replay!
Andei relendo alguns dos meus escritos e fiquei um pouco assustada, nada surpresa, pois esperava mesmo encontrá-los desse modo... parece tudo tão igual, de repente algo fantástico, de repente, tudo igual... se está tudo igual "aqui", está tudo igual aqui! Às vezes eu penso que a terapia pode estar me enlouquecendo, mas logo percebo que "o problema" é mesmo o fato de estar funcionando muito bem, a cada dia descubro milhares de coisas novas a meu respeito, a respeito das pessoas que me rodeiam, a respeito da vida... O processo é doloroso, repetitivo, vai-vem-vai-vem-vai... e se eu não conseguir voltar? Sinto muita vontade de gritar (literalmente), sinto que minha família nunca me entendeu realmente, alguns nunca tentaram... Sinto que isso tudo está afundando e ninguém se importa, na verdade eles não gostam quando toco nas feridas, eu sei que dói, mas conviver com a dor que vai consumindo aos poucos pode ser um sofrimento ainda maior, por isso eu tento colocar tudo pra fora, mas nem sempre existe alguém que queira mesmo ouvir, muito menos falar... eu sempre tentei expor o que penso da maneira mais clara possível, mas não há clareza suficiente para um surdo que não quer enxergar... Infelizmente eu percebi que nada vai mudar aqui, todas as minhas tentativas foram frustradas e terrivelmente transformadoras para mim... não vou mais tentar mudar a estatueta intocável, corações nem sempre batem por um sorriso... Gritos sempre foram reprovados, os meus, é claro, os outros não são ouvidos... Mas desistir de mudar o que parece impossível não é desistir de tudo, ainda estou aqui, e sempre disposta e aberta a todas as metamorfoses, físicas e mentais... Não posso mudar o mundo a minha volta, mesmo que ele durma no quarto ao lado, ou me ignore depois da escada... Posso mudá-lo por dentro apenas, mais uma vez, quantas forem necessárias para não sofrer mais, para aprender a camuflar algumas feridas incuráveis - não sou mais forte que elas... isso pode demorar bastante, o tempo preciso pode ser o sempre, agora eu só consigo pensar em respirar!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Tenho me ausentado daqui algumas vezes, na verdade me ausento de mim, tenho permitido perder-me por aí, até encontrar o lugar mais distante de mim, tenho esperança de que assim, quando souber onde sou tão ausente de mim, possa voltar a me encontrar, possa ter algumas certezas, possa sentir menos dor... muitas vezes foi confortável ficar distante do mundo, das pessoas, criar minha própria versão da realidade... agora está parecendo insuportável perder-me outra vez, outra vez? Tantas vezes eu pensei ter me encontrado, e agora, outra vez? Sigo meus dias sem motivação, sem algo que brilhe lá no fundo, sem a certeza de que vou encontrar... O caminho parece cada vez mais estreito, e na verdade são tantos os caminhos, talvez se eu não tivesse escolha... sofreria por não tê-la. Não quero respostas de ninguém, quero as minhas, por mais doloroso que possa parecer, preciso chegar sozinha ao meu lugar, ao meu mundo, ao meu grande sonho, quando eu descobrir se ele existe...
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